Alfred Wegener, combatente da Primeira Guerra Mundial (1914 -18), recuperava de um ferimento sofrido na guerra, quando ao observar o mapa e a configuração da América do Sul e África, reparou que as suas costas se ajustavam tão bem como peças de um puzzle, com isto formulou a Teoria da deriva continental, admitindo que os continentes teriam estados unidos, há muito tempo atrás, num supercontinente chamado PANGEA – cuja fragmentação originou a Laurásia e a Gondwana
Para elaborar esta teoria Alfred Wegener baseou-se em argumentos:
Argumento Morfológico: coicidência dos litorais de África e América do Sul.
Argumento Geológico: Segundo Wegener, existem “rochas antigas” que existem em África e na América do Sul, hoje separadas pelo Atlântico.
Existe também continuidade entre as cadeias montanhosas da América (Apalaches) e da Europa (Caledoriana.)
Argumento Paleontológico:Wegener verificou que nos continentes Africano e Sul Americano existem fósseis de seres terrestres da mesma espécie e com a mesma idade.
A presença destes fósseis em ambos os continentes é uma evidência de que estes teriam estado juntos em tempos remotos.
Argumento Paleoclimático: Indícios da mesma glaciação em lugares muito distantes como África, América do Sul, Austrália, Índia e Antárctida.
A Tectónica de Placas defende que a litosfera se encontra fragmentada em diferentes porções de placas.
Os limites construtivos são aqueles onde o sentido do movimento relativo entre duas placas litosféricas faz com que elas se afastem uma da outra. Logo, são locais onde há formação de nova litosfera.
Os limites destrutivos são aqueles em que o sentido do movimento relativo entre duas placas faz com que cada uma delas se aproximem uma da outra. Logo, são locais onde a litosfera é destruída.
Os limites conservativos são aqueles onde o sentido do movimento relativo entre duas placas litosféricas faz com que deslizem lateralmente uma em relação à outra. Logo, são locais onde não há formação nem destruição de litosfera.
Falha normal – Tecto desloca-se para baixo relativamente ao muro (ângulo obtuso entre o plano de falha e o plano horizontal). Resultam de tensões distensivas, como as que existem em zonas divergentes de placas.
Falha inversa – Tecto desloca-se para cima relativamente ao muro (ângulo agudo entre o plano de falha e o horizontal). Resultam da actuação de tensões compressivas, nomeadamente em zonas convergentes de placas.
Falha de desligamento – São falhas resultantes da acção de tensões cisalhantes. O movimento pode ser lateral direito ou lateral esquerdo e paralelo à direcção do plano de falha. Ocorrem frequentemente em limites conservativos de placas.
Eu optei por pôr este vídeo aqui porque este diz que as placas tectónicas não correspondem aos continente e este também fala da teoria da deria continental.
Este vídeo também demonstra bem os limites que cada placa tectónica pode ter, como por exemplo o limite transformante.
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